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1.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 31: e3864, ene.-dic. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1431836

RESUMO

Abstract Objective: to investigate the factors associated with extubation failure of patients in the intensive care unit. Method: unpaired, longitudinal, retrospective and quantitative case-control with the participation of 480 patients through clinical parameters for ventilator weaning. Data were analyzed by: Fisher's exact test or the chi-square test; unpaired two-tailed Student's t test; and Mann-Whitney test. Significant P values lower than or equal to 0.05 were admitted. Results: of the patients, 415 (86.5%) were successful and 65 (13.5%) failed. Success group: the most negative fluid balance, APACHE II in 20 (14-25), weak cough in 58 (13.9%). Failure group: the most positive fluid balance, APACHE II in 23 (19-29), weak cough in 31 (47.7%), abundant amount of pulmonary secretions in 47.7%. Conclusion: positive fluid balance and the presence of inefficient cough or inability to clear the airway were predictors of extubation failure.


Resumo Objetivo: investigar os fatores associados à falha de extubação de pacientes na unidade de terapia intensiva. Método: caso-controle não pareado, longitudinal, retrospectivo e quantitativo com a participação de 480 pacientes por meio de parâmetros clínicos para desmame ventilatório. Dados analisados por: Teste Exato de Fisher ou o teste Qui-quadrado; teste t de Student bicaudal não pareado; e teste de Mann-Whitney. Admitiram-se significantes valores de P menores ou iguais a 0,05. Resultados: dos pacientes, 415 (86,5%) tiveram sucesso e 65 (13,5%) falharam. Grupo sucesso: balanço hídrico mais negativo, APACHE II em 20 (14-25), tosse fraca em 58 (13,9%). Grupo falha: balanço hídrico mais positivo, APACHE II em 23 (19-29), tosse fraca em 31 (47,7 %), quantidade abundante de secreção pulmonar em 47,7 %. Conclusão: o balanço hídrico positivo e a presença de tosse ineficiente ou incapacidade de higienizar a via aérea foram preditores de falhas de extubação.


Resumen Objetivo: investigar los factores asociados al fracaso de la extubación de pacientes en la unidad de cuidados intensivos. Método: caso y control no apareado, longitudinal, retrospectivo y cuantitativo con la participación de 480 pacientes mediante parámetros clínicos para el destete de la ventilación. Datos analizados por: Prueba Exacta de Fisher o prueba de Chi-cuadrado; prueba t de Student de dos colas para datos no apareados; y prueba de Mann-Whitney. Se admitieron valores de P significativos menores o iguales a 0,05. Resultados: de los pacientes, 415 (86,5%) tuvieron éxito y 65 (13,5%) fracasaron. Grupo de éxito: balance hídrico más negativo, APACHE II en 20 (14-25), tos débil en 58 (13,9%). Grupo de fracaso: balance de líquidos más positivo, APACHE II en 23 (19-29), tos débil en 31 (47,7%), abundante cantidad de secreciones pulmonares en 47,7%. Conclusión: el balance hídrico positivo y la presencia de tos ineficaz o incapacidad para higienizar la vía aérea fueron predictores de fracaso de la extubación.


Assuntos
Humanos , Pacientes , Respiração Artificial/efeitos adversos , Estudos de Casos e Controles , Distribuição de Qui-Quadrado , APACHE , Secreções Corporais , Extubação/efeitos adversos , Unidades de Terapia Intensiva
2.
Crit. Care Sci ; 35(1): 37-43, Jan. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448072

RESUMO

ABSTRACT Objective: To compare the diagnostic performance of maximal expiratory pressure with maximal expiratory pressure during induced cough for predicting extubation failure within 72 hours in patients who completed a spontaneous breathing trial (SBT). Methods: The study was conducted between October 2018 and September 2019. All patients aged over 18 years admitted to the intensive care unit who required invasive mechanical ventilation for over 48 hours and successfully completed a spontaneous breathing trial were included. The maximal expiratory pressure was assessed with a unidirectional valve for 40 seconds, and verbal encouragement was given. The maximal expiratory pressure during induced cough was measured with slow instillation of 2mL of a 0.9% saline solution. The primary outcome variable was extubation failure. Results: Eighty patients were included, of which 43 (54%) were male. Twenty-two patients [27.5% (95%CI 18.9 - 38.1)] failed extubation within 72 hours. Differences were observed in the maximal expiratory pressure during induced cough between the group who failed extubation, with a median of 0cmH2O (P25-75: 0 - 90), and the group without extubation failure, with a median of 120cmH2O (P25-75: 73 - 120); p < 0.001. Conclusion: In patients who completed a spontaneous breathing trial, the maximal expiratory pressure during induced cough had a higher diagnostic performance for predicting extubation failure within 72 hours. Clinicaltrials.gov Registry:NCT04356625


RESUMO Objetivo: Comparar o desempenho diagnóstico da pressão expiratória máxima com a pressão expiratória máxima durante a tosse induzida para prever a falha na extubação em 72 horas em pacientes que completaram o teste de respiração espontânea. Métodos: O estudo foi realizado entre outubro de 2018 e setembro de 2019. Foram incluídos todos os pacientes com mais de 18 anos admitidos à unidade de terapia intensiva que necessitavam de ventilação mecânica invasiva durante mais de 48 horas e completaram com sucesso o teste de respiração espontânea. A pressão expiratória máxima foi avaliada com uma válvula unidirecional durante 40 segundos, e foi dado encorajamento verbal. A pressão expiratória máxima durante a tosse induzida foi medida com instilação lenta de 2mL de solução salina a 0,9%. A variável do desfecho primário foi a falha na extubação. Resultados: Foram incluídos 80 pacientes, dos quais 43 (54%) eram do sexo masculino. Verificou-se falha na extubação de 22 pacientes [27,5% (IC95% 18,9 - 38,1)] em 72 horas. Observou-se diferença entre a pressão expiratória máxima durante a tosse induzida do grupo com falha na extubação, com mediana de 0cmH2O (P25-75 de 0 - 90) e do grupo sem falha na extubação, com mediana de 120cmH2O (P25-75 de 73 - 120), com p < 0,001. Conclusão: Em pacientes que completaram o teste de respiração espontânea, a pressão expiratória máxima durante a tosse induzida apresentou melhor desempenho diagnóstico para prever falha na extubação em 72 horas. Registro Cliniclatrials.gov:NCT04356625

3.
Crit. Care Sci ; 35(1): 66-72, Jan. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448073

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate whether a model of a daily fitness checklist for spontaneous breathing tests is able to identify predictive variables of extubation failure in pediatric patients admitted to a Brazilian intensive care unit. Methods: This was a single-center, cross-sectional study with prospective data collection. The checklist model comprised 20 items and was applied to assess the ability to perform spontaneous breathing tests. Results: The sample consisted of 126 pediatric patients (85 males (67.5%)) on invasive mechanical ventilation, for whom 1,217 daily assessments were applied at the bedside. The weighted total score of the prediction model showed the highest discriminatory power for the spontaneous breathing test, with sensitivity and specificity indices for fitness failure of 89.7% or success of 84.6%. The cutoff point suggested by the checklist was 8, with a probability of extubation failure less than 5%. Failure increased progressively with increasing score, with a maximum probability of predicting extubation failure of 85%. Conclusion: The extubation failure rate with the use of this model was within what is acceptable in the literature. The daily checklist model for the spontaneous breathing test was able to identify predictive variables of failure in the extubation process in pediatric patients.


RESUMO Objetivo: Avaliar se um modelo de checklist diário de aptidão para o teste de respiração espontânea é capaz de identificar variáveis preditivas de falha no processo de extubação em pacientes pediátricos internados em uma unidade de terapia intensiva brasileira. Métodos: Estudo unicêntricotransversal, com coleta prospectiva de dados. O modelo de checklist foi elaborado com 20 itens e aplicado para avaliação de aptidão para o teste de respiração espontânea. Resultados: A amostra foi composta de 126 pacientes pediátricos em ventilação mecânica invasiva, 85 do sexo masculino (67,5%), para os quais foram aplicadas 1.217 avaliações diárias à beira do leito. A pontuação total ponderada do modelo de predição apresentou o maior poder de discriminação para a realização do teste de respiração espontânea, com índices de sensibilidade e especificidade para a falha de aptidão de 89,7% ou sucesso de 84,6%. O ponto de corte sugerido pelo checklist foi 8, com probabilidade de falha de extubação inferior a 5%. Observou-se que a falha aumentou progressivamente com o aumento da pontuação obtida, com probabilidade máxima de predição de falha de extubação de 85%. Conclusão: A taxa de falha de extubação com a utilização desse modelo ficou dentro do que é aceitável na literatura. O modelo de checklist diário para aptidão do teste de respiração espontânea foi capaz de identificar variáveis preditivas de falha no processo de extubação em pacientes pediátricos.

4.
Crit. Care Sci ; 35(1): 44-56, Jan. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448080

RESUMO

ABSTRACT Objective: To investigate whether protocol-directed weaning in neurocritical patients would reduce the rate of extubation failure (as a primary outcome) and the associated complications (as a secondary outcome) compared with conventional weaning. Methods: A quasi-experimental study was conducted in a medical-surgical intensive care unit from January 2016 to December 2018. Patients aged 18 years or older with an acute neurological disease who were on mechanical ventilation > 24 hours were included. All patients included in the study were ready to wean, with no or minimal sedation, Glasgow coma score ≥ 9, spontaneous ventilatory stimulus, noradrenaline ≤ 0.2μgr/kg/ minute, fraction of inspired oxygen ≤ 0.5, positive end-expiratory pressure ≤ 5cmH2O, maximal inspiratory pressure < -20cmH2O, and occlusion pressure < 6cmH2O. Results: Ninety-four of 314 patients admitted to the intensive care unit were included (50 in the Intervention Group and 44 in the Control Group). There was no significant difference in spontaneous breathing trial failure (18% in the Intervention Group versus 34% in the Control Group, p = 0.12). More patients in the Intervention Group were extubated than in the Control Group (100% versus 79%, p = 0.01). The rate of extubation failure was not signifiantly diffrent between the groups (18% in the Intervention Group versus 17% in the Control Group; relative risk 1.02; 95%CI 0.64 - 1.61; p = 1.00). The reintubation rate was lower in the Control Group (16% in the Intervention Group versus 11% in the Control Group; relative risk 1.15; 95%CI 0.74 - 1.82; p = 0.75). The need for tracheotomy was lower in the Intervention Group [4 (8%) versus 11 (25%) in the Control Group; relative risk 0.32; 95%CI 0.11 - 0.93; p = 0.04]. At Day 28, the patients in the Intervention Group had more ventilator-free days than those in the Control Group [28 (26 - 28) days versus 26 (19 - 28) days; p = 0.01]. The total duration of mechanical ventilation was shorter in the Intervention Group than in the Control Group [5 (2 - 13) days versus 9 (3 - 22) days; p = 0.01]. There were no diffrences in the length of intensive care unit stay, 28-day free from mechanical ventilation, hospital stay or 90-day mortality. Conclusion: Considering the limitations of our study, the application of a weaning protocol for neurocritical patients led to a high percentage of extubation, a reduced need for tracheotomy and a shortened duration of mechanical ventilation. However, there was no reduction in extubation failure or the 28-day free of from mechanical ventilation compared with the Control Group. ClinicalTrials.gov Registry:NCT03128086


RESUMO Objetivo: Investigar se o desmame por protocolo em pacientes neurocríticos reduz a taxa de falha de extubação (desfecho primário) e as complicações associadas (desfecho secundário) em comparação com o desmame convencional. Métodos: Realizou-se um estudo quase experimental em uma unidade de terapia intensiva médico-cirúrgica de janeiro de 2016 a dezembro de 2018. Foram incluídos pacientes com 18 anos de idade ou mais, com doença neurológica aguda e em ventilação mecânica > 24 horas. Todos os pacientes incluídos no estudo estavam prontos para o desmame, com nenhuma ou mínima sedação, escala de coma de Glasgow ≥ 9, estímulo ventilatório espontâneo, noradrenalina ≤ 0,2μgr/kg/minuto, fração inspirada de oxigênio ≤ 0,5, pressão expiratória positiva final ≤ 5cmH2O, pressão inspiratória máxima < -20cmH2O e pressão de oclusão < 6cmH2O. Resultados: Foram incluídos 94 dos 314 pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva, sendo 50 no Grupo Intervenção e 44 no Grupo Controle. Não houve diferença significativa na falha do ensaio respiratório espontâneo (18% no Grupo Intervenção versus 34% no Grupo Controle, p = 0,12). Foram extubados mais pacientes no Grupo Intervenção do que no Controle (100% versus 79%; p = 0,01). A taxa de falha de extubação não foi significativamente diferente entre os grupos (18% no Grupo Intervenção versus 17% no Grupo Controle, risco relativo de 1,02; IC95% 0,64 - 1,61; p = 1,00). A taxa de reintubação foi menor no Grupo Controle (16% no Grupo Intervenção versus 11% no Grupo Controle; risco relativo de 1,15; IC95% 0,74 -1,82; p = 0,75). A necessidade de traqueotomia foi menor no Grupo Intervenção [4 (8%) versus 11 (25%) no Grupo Controle; risco relativo de 0,32; IC95% 0,11 - 0,93; p = 0,04]. Aos 28 dias, os pacientes do Grupo Intervenção tinham mais dias sem ventilador do que os do Grupo Controle [28 (26 - 28) dias versus 26 (19 - 28) dias; p = 0,01]. A duração total da ventilação mecânica foi menor no Grupo Intervenção do que no Controle [5 (2 - 13) dias versus 9 (3 - 22) dias; p = 0,01]. Não houve diferenças no tempo de internação na unidade de terapia intensiva, 28 dias sem ventilação mecânica, internação hospitalar ou mortalidade em 90 dias. Conclusão: Considerando as limitações de nosso estudo, a aplicação de um protocolo de desmame em pacientes neurocríticos levou à maior proporção de extubação, à menor necessidade de traqueotomia e à menor duração da ventilação mecânica. Entretanto, não houve redução na falha de extubação ou 28 dias sem ventilação mecânica em comparação com o Grupo de Controle. Registro ClinicalTrials.gov:NCT03128086

5.
Crit. Care Sci ; 35(2): 163-167, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448097

RESUMO

ABSTRACT Objective: To assess the outcome of extubation in COVID-19 patients and the use of noninvasive ventilation in the weaning process. Methods: This retrospective, observational, single-center study was conducted in COVID-19 patients aged 18 years or older who were admitted to an intensive care unit between April 2020 and December 2021, placed under mechanical ventilation for more than 48 hours and progressed to weaning. Early extubation was defined as extubation without a spontaneous breathing trial and immediate use of noninvasive ventilation after extubation. In patients who underwent a spontaneous breathing trial, noninvasive ventilation could be used as prophylactic ventilatory assistance when started immediately after extubation (prophylactic noninvasive ventilation) or as rescue therapy in cases of postextubation respiratory failure (therapeutic noninvasive ventilation). The primary outcome was extubation failure during the intensive care unit stay. Results: Three hundred eighty-four extubated patients were included. Extubation failure was observed in 107 (27.9%) patients. Forty-seven (12.2%) patients received prophylactic noninvasive ventilation. In 26 (6.8%) patients, early extubation was performed with immediate use of noninvasive ventilation. Noninvasive ventilation for the management of postextubation respiratory failure was administered to 64 (16.7%) patients. Conclusion: We found that COVID-19 patients had a high rate of extubation failure. Despite the high risk of extubation failure, we observed low use of prophylactic noninvasive ventilation in these patients.


RESUMO Objetivo: Avaliar o desfecho da extubação em pacientes com COVID-19 e o uso da ventilação não invasiva no processo de desmame. Métodos: Este estudo retrospectivo, observacional e unicêntrico foi realizado em pacientes com COVID-19 com 18 anos ou mais, internados em uma unidade de terapia intensiva entre abril de 2020 e dezembro de 2021, colocados sob ventilação mecânica por mais de 48 horas com progressão para o desmame. A extubação precoce foi definida como a extubação sem um teste de ventilação espontânea e com uso imediato de ventilação não invasiva após a extubação. Em pacientes submetidos a um teste de ventilação espontânea, a ventilação não invasiva poderia ser usada como assistência ventilatória profilática, quando iniciada imediatamente após a extubação (ventilação não invasiva profilática), ou como terapia de resgate em casos de insuficiência respiratória pós-extubação (ventilação não invasiva terapêutica). O desfecho primário foi falha de extubação durante a internação na unidade de terapia intensiva. Resultados: Foram incluídos 384 pacientes extubados. A falha de extubação foi observada em 107 (27,9%) pacientes. Quarenta e sete (12,2%) pacientes receberam ventilação não invasiva profilática. Em 26 (6,8%) pacientes, a extubação precoce foi realizada com o uso imediato de ventilação não invasiva. A ventilação não invasiva para o manejo da insuficiência respiratória pós-extubação foi administrada em 64 (16,7%) pacientes. Conclusão: Os pacientes com COVID-19 apresentaram alta taxa de falha de extubação. Apesar do alto risco de falha de extubação, observamos baixo uso de ventilação não invasiva profilática nesses pacientes.

6.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(3): 360-366, jul.-set. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407749

RESUMO

RESUMO Objetivo: Investigar a aplicabilidade do Índice de Oxigenação Respiratória para identificar o risco de falha de cânula nasal de alto fluxo em pacientes com pneumonia. Métodos: Este estudo retrospectivo observacional de 2 anos foi realizado em um hospital de referência em Bogotá, na Colômbia. Incluíram-se no estudo todos os pacientes em que foi utilizada cânula nasal de alto fluxo pós-extubação como terapia-ponte para a extubação. O Índice de Oxigenação Respiratória foi calculado para avaliar o risco de falha pós-extubação de cânula nasal de alto fluxo. Resultados: Incluíram-se no estudo 162 pacientes. Destes, 23,5% apresentaram falha de cânula nasal de alto fluxo. O Índice de Oxigenação Respiratória foi significativamente menor em pacientes que tiveram falha de cânula nasal de alto fluxo. A mediana (IQ 25 - 75%) foi de 10,0 (7,7 - 14,4) versus 12,6 (10,1 - 15,6), com p = 0,006. O Índice de Oxigenação Respiratória > 4,88 apresentou razão de chances bruta de 0,23 (IC95% 0,17 - 0,30) e RC ajustada de 0,89 (IC95% 0,81 - 0,98) estratificada por gravidade e comorbidade. Após a análise de regressão logística, o Índice de Oxigenação Respiratória apresentou razão de chances ajustada de 0,90 (IC95% 0,82 - 0,98; p = 0,026). A área sob a curva Receiver Operating Characteristic para falha de extubação foi de 0,64 (IC95% 0,53 - 0,75; p = 0,06). O Índice de Oxigenação Respiratória não apresentou diferenças entre pacientes que sobreviveram e que morreram durante internação na unidade de terapia intensiva. Conclusão: O Índice de Oxigenação Respiratória é uma ferramenta acessível para identificar pacientes em risco de falha no tratamento pós-extubação com cânulas nasais de alto fluxo. Estudos prospectivos são necessários para ampliar a utilidade nesse cenário.


ABSTRACT Objective: To investigate the applicability of the Respiratory Rate-Oxygenation Index to identify the risk of high-flow nasal cannula failure in post-extubation pneumonia patients. Methods: This was a 2-year retrospective observational study conducted in a reference hospital in Bogotá, Colombia. All patients in whom post-extubation high-flow nasal cannula therapy was used as a bridge to extubation were included in the study. The Respiratory Rate-Oxygenation Index was calculated to assess the risk of post-extubation high-flow nasal cannula failure. Results: A total of 162 patients were included in the study. Of these, 23.5% developed high-flow nasal cannula failure. The Respiratory Rate-Oxygenation Index was significantly lower in patients who had high-flow nasal cannula failure [median (IQR): 10.0 (7.7 - 14.4) versus 12.6 (10.1 - 15.6); p = 0.006]. Respiratory Rate-Oxygenation Index > 4.88 showed a crude OR of 0.23 (95%CI 0.17 - 0.30) and an adjusted OR of 0.89 (95%CI 0.81 - 0.98) stratified by severity and comorbidity. After logistic regression analysis, the Respiratory Rate-Oxygenation Index had an adjusted OR of 0.90 (95%CI 0.82 - 0.98; p = 0.026). The area under the Receiver Operating Characteristic curve for extubation failure was 0.64 (95%CI 0.53 - 0.75; p = 0.06). The Respiratory Rate-Oxygenation Index did not show differences between patients who survived and those who died during the intensive care unit stay. Conclusion: The Respiratory Rate-Oxygenation Index is an accessible tool to identify patients at risk of failing high-flow nasal cannula post-extubation treatment. Prospective studies are needed to broaden the utility in this scenario.

7.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 36(3): 132-137, May.-Jun. 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430736

RESUMO

Resumen Introducción: El porcentaje de pacientes gravemente enfermos por COVID-19 que toleran el retiro de la ventilación mecánica es mínimo, por lo cual es fundamental determinar cuáles son los predictores de éxito en el retiro de la ventilación mecánica. Objetivos: Determinar si los índices de oxigenación, tiempo en presión soporte e índice de choque diastólico son predictores de éxito en el retiro de la ventilación mecánica en pacientes críticamente enfermos por COVID-19. Material y métodos: Estudio de cohorte prospectivo en pacientes con COVID-19 que ingresaron a la Unidad de Cuidados Intensivos y fueron sometidos a pruebas de ventilación espontánea, siendo posteriormente liberados del ventilador mecánico. Se recolectaron datos demográficos, resultados de laboratorio y parámetros ventilatorios con la finalidad de analizar y determinar predictores de éxito en el retiro de la ventilación mecánica. Resultados: Se observó una diferencia significativa entre los pacientes que toleraron y los que no toleraron el retiro de la ventilación mecánica en las siguientes variables: índice de respiración rápida superficial 47 ± 17.9 vs 90 ± 20.2 (p = 0.08), días de ventilación mecánica 5.8 vs 9.3 (p = 0.03), sesiones de prono 1.36 vs 2.33 (p = 0.058) y presión arterial diastólica 57 ± 3.6 (p = 0.027). Conclusión: En los pacientes críticamente enfermos por COVID-19 que son candidatos a retiro de la ventilación mecánica sugerimos usar como predictores de éxito: el índice de respiraciones rápidas superficiales < 64, días de ventilación mecánica < 8, presión arterial diastólica > 57 mmHg y haber tenido máximo dos sesiones de prono como predictores de éxito en el retiro de la ventilación mecánica.


Abstract Introduction: The percentage of critically ill patients due to COVID-19 who tolerate the withdrawal of mechanical ventilation is minimal. It is essential to determine which are the predictors of success in weaning. Objectives: To determine if the oxygenation indices, time in pressure support, and diastolic shock index are predictors of success in the withdrawal of mechanical ventilation in critically ill patients due to COVID-19. Material and methods: Prospective cohort study in patients with COVID-19 who were admitted to the ICU and underwent tests of spontaneous ventilation, being later released from the mechanical ventilator. Demographic data, laboratory results, ventilatory parameters were collected in order to analyze and determine predictors of success in weaning. Results: A significant difference was found between those who tolerated and those who did not tolerate the withdrawal of mechanical ventilation in the following variables: rapid shallow breathing index 47 ± 17.9 vs 90 ± 20.2 (p = 0.08), days of mechanical ventilation 5.8 vs 9.3 (p = 0.03), prone sessions 1.36 vs 2.33 (p = 0.058), diastolic blood pressure 57 ± 3.6 (p = 0.027). Conclusion: In critically ill patients due to COVID-19 who are candidates for withdrawal from mechanical ventilation, we suggest using as predictors of success: Index of rapid shallow breaths < 64, days of mechanical ventilation < 8, diastolic blood pressure > 57 mmHg and having had a maximum two prone sessions as predictors of success in the withdrawal of mechanical ventilation.


Resumo Introdução: A porcentagem de pacientes graves com COVID-19 que toleram a retirada da ventilação mecânica é mínima, por isso é essencial determinar os preditores de sucesso na retirada da ventilação mecânica. Objetivos: Determinar se os índices de oxigenação, tempo em pressão suporte, índice de choque diastólico são preditores de sucesso no desmame da ventilação mecânica em pacientes críticos com COVID-19. Material e métodos: Estudo de coorte prospectivo em pacientes com COVID-19 admitidos na unidade de terapia intensiva e submetidos a testes de ventilação espontânea e posteriormente liberados do ventilador mecânico. Foram coletados dados demográficos, resultados laboratoriais e parâmetros ventilatórios para analisar e determinar os preditores de sucesso no desmame da ventilação mecânica. Resultados: Observou-se uma diferença significativa entre os pacientes que toleraram e os que não toleraram a retirada da ventilação mecânica nas seguintes variáveis: índice de respiração rápida e superficial 47 ±17.9 vs 90 ± 20.2 (p = 0.08), dias de ventilação mecânica 5.8 vs 9.3 (p = 0.03), sessões de prona 1.36 vs 2.33 (p = 0.058) e pressão arterial diastólica 57 ± 3.6 (p = 0.027). Conclusão: Em pacientes em estado crítico com COVID-19 candidatos à retirada da ventilação mecânica, sugerimos usar como preditores de sucesso: índice de respirações rápidas e superficiais < 64, dias de ventilação mecânica < 8, pressão arterial diastólica > 57 mmHg e ter realizado no máximo 2 sessões em decúbito ventral como preditores de sucesso no desmame da ventilação mecânica.

8.
Rev. bras. queimaduras ; 21(1): 91-95, 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1434915

RESUMO

OBJETIVO: Relatar achados fonoaudiológicos em período hospitalar, bem como, de forma breve, intervenções multiprofissionais na assistência a um paciente com queimaduras internado em um hospital da região norte do Rio Grande do Sul (Brasil). RELATO DO CASO: Paciente, do sexo feminino, com 30 anos de idade, teve 39% da superfície corporal queimada por fogo durante acidente doméstico, apresentando queimaduras de segundo e terceiro graus em membros superiores, tórax anterior, face e cervical. Apresentou limitação e prejuízo nos movimentos oromiofuncionais e alterações de deglutição, além de lesão em pregas vocais pós-extubação, com impacto na qualidade vocal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Foi possível identificar danos relativos à motricidade orofacial, deglutição e fonação decorrentes das queimaduras e do uso prolongado de tubo orotraqueal.


OBJECTIVE: To report multiprofessional interventions in the care of burn patients admitted to a hospital in the northern region of Rio Grande do Sul (Brazil). CASE REPORT: A female patient, 30 years old, had 39% of the body surface burned by fire during a domestic accident, presenting second and third degree burns on upper limbs, anterior chest, face and cervical. The patient presented limitation and impairment in oromyofunctional movements, changes in swallowing, and injuries in vocal folds after extubation with an impact on vocal quality. FINAL CONSIDERATIONS: It was possible to identify damages associated with orofacial motricity, deglutition, and secondary phonation caused by the burns and the prolonged use of orotracheal tube.

9.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 20(2): 95-102, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1428796

RESUMO

Introdução: A extubação no serviço de emergência não é realizada com frequência, mas pode ser segura em pacientes selecionados sendo que sua falha e subsequente reintubação é associada com aumento do tempo de ventilação mecânica e mortalidade. Objetivo: Estabelecer as variáveis preditivas de insucesso da extubação na sala de emergência para a identificação dos pacientes potencialmente elegíveis para o procedimento com maior assertividade. Métodos: Estudo retrospectivo através da análise de prontuário de pacientes que foram extubados no serviço de emergência do Hospital de Base de São José de Rio Preto/SP no período de julho de 2018 a julho de 2021. Dados clínicos e demográficos foram coletados, como idade, sexo, causa da intubação e doenças associadas. Os demais dados analisados após a extubação do paciente foram necessidade de reintubação, tempo de internação hospitalar, necessidade de terapia intensiva, alta hospitalar e óbito. Resultados: Os preditores de reintubação orotraqueal avaliados foram idade, sexo masculino, duração da intubação, doenças cardíacas, pulmonares, gastrointestinais e infecciosas, traumatismo cranioencefálico, ventilação não invasiva pós-extubação e estridor. Os preditores com maior Odds Ratio foram estridor, doenças infecciosas e ventilação não invasiva pós-extubação, com aumento da chance de reintubação comparado aos outros pacientes. Conclusão: A análise conjunta das variáveis clínicas mais a identificação dos fatores de insucesso apresentados estimulam a equipe assistencial a buscar a extubação de pacientes selecionáveis dentro da sala de emergência com maior assertividade


Introduction: Extubation in the emergency department is not performed frequently, but it can be safe in selected patients, and its failure and subsequent reintubation is associated with increased duration of mechanical ventilation and mortality. Objective: To establish predictive variables of extubation failure in the emergency room to identify patients potentially eligible for the procedure with greater assertiveness. Methods: Retrospective study by analyzing the medical records of patients who were extubated in the emergency department of the Hospital de Base de São José de Rio Preto/SP from July 2018 to July 2021. Clinical and demographic data were collected, such as age, sex, cause of intubation and associated diseases. The other data analyzed after extubation of the patient were need for reintubation, length of hospital stay, need for intensive care, hospital discharge and death. Results: The predictors of orotracheal reintubation evaluated were age, male gender, duration of intubation, cardiac, pulmonary, gastrointestinal and infectious diseases, traumatic brain injury, non-invasive post-extubation ventilation and stridor. The predictors with the highest Odds Ratio were stridor, infectious diseases and post-extubation noninvasive ventilation, with an increased chance of reintubation compared to other patients. Conclusion: The joint analysis of clinical variables plus the identification of failure factors presented encourage the care team to seek the extubation of selectable patients within the emergency room with greater assertiveness.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Serviço Hospitalar de Emergência/estatística & dados numéricos , Extubação/estatística & dados numéricos , Respiração Artificial/estatística & dados numéricos , Modelos Logísticos , Demografia , Análise Multivariada , Intubação Intratraqueal/estatística & dados numéricos
10.
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1393474

RESUMO

Objetivo: Investigar a percepção dos profissionais que vivenciam o processo de extubação paliativa. Métodos: Estudo qualitativo, exploratório, descritivo e realizado na unidade de cuidados paliativos pediátricos de um hospital público da rede estadual de saúde de Minas Gerais, em 2020. Resultados: Foram entrevistados 11 profissionais de saúde. Emergiram 4 categorias temáticas: Conhecimento prévio a acerca da extubação paliativa; Planejamento da conduta; Comunicação entre equipe e compartilhamento do cuidado e Percepção e entendimento sobre o procedimento. Os profissionais relataram maior conhecimento teórico sobre a extubação paliativa, porém, informaram que compreenderam melhor o procedimento na prática. Algumas classes profissionais não se sentiram incluídas no planejamento assistencial que abrangia conversa prévia com os familiares do paciente e discussão sobre o plano de cuidados. Falhas na comunicação entre os membros da equipe também foram evidenciados por profissionais não médicos. O procedimento foi entendido por todos os profissionais como necessário em virtude do prognóstico clínico da criança. Conclusão: Faz necessário realizar novas pesquisas relacionados as percepções da equipe multiprofissional frente às estratégias assistenciais em unidades de cuidados paliativos para que as condutas sejam alinhadas e haja maior envolvimento de toda equipe. (AU)


Objective: To investigate the perception of professionals who experience the palliative extubation process. Methods: Qualitative, exploratory, descriptive study carried out in the pediatric palliative care unit of a public hospital in the state health network of Minas Gerais, in 2020. Results: Eleven health professionals were interviewed. Four thematic categories emerged: Knowledge prior to palliative extubation; Conduct planning; Communication between the team and sharing of care and Perception and understanding of the procedure. Professionals reported greater theoretical knowledge about palliative extubation, however, they stated that they understood the procedure better in practice. Some professional classes did not feel included in the care planning, which included a previous conversation with the patient's family members and discussion about the care plan. Failures in communication between team members were also evidenced by non-medical professionals. The procedure was understood by all professionals as necessary due to the child's clinical prognosis. Conclusion: It is necessary to carry out further research related to the perceptions of the multidisciplinary team regarding care strategies in palliative care units so that the conducts are aligned and there is greater involvement of the entire team. (AU)


Objetivo: Investigar la percepción de los profesionales que viven el proceso de extubación paliativa. Métodos: Estudio cualitativo, exploratorio, descriptivo realizado en la unidad de cuidados paliativos pediátricos de un hospital público de la red estatal de salud de Minas Gerais, en 2020. Resultados: se entrevistó a once profesionales de la salud. Surgieron cuatro categorías temáticas: conocimiento previo a la extubación paliativa; Llevar a cabo la planificación; Comunicación entre el equipo e intercambio de cuidados y Percepción y comprensión del procedimiento. Los profesionales refirieron un mayor conocimiento teórico sobre la extubación paliativa, sin embargo, manifestaron comprender mejor el procedimiento en la práctica. Algunas clases profesionales no se sintieron incluidas en la planificación de la atención, que incluyó una conversación previa con los familiares del paciente y una discusión sobre el plan de atención. Los profesionales no médicos también evidenciaron fallas en la comunicación entre los miembros del equipo. El procedimiento fue entendido por todos los profesionales como necesario por el pronóstico clínico del niño. Conclusión: Es necesario realizar más investigaciones relacionadas con las percepciones del equipo multidisciplinar sobre las estrategias de atención en las unidades de cuidados paliativos para que las conductas estén alineadas y exista una mayor implicación de todo el equipo. (AU)


Assuntos
Cuidados Paliativos , Pediatria , Extubação
11.
Fisioter. Bras ; 22(4): 536-549, Nov 2, 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1353378

RESUMO

A ventilação mecânica (VM) é um recurso frequentemente utilizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No entanto, a necessidade de reintubação após a retirada do suporte ventilatório está associada a desfechos desfavoráveis. Os objetivos deste estudo foram identificar possíveis fatores de risco e desfecho clínico de pacientes reintubados na UTI de um hospital referência em trauma. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo no período de 4 meses com pacientes adultos internados na UTI e que permaneceram em VM por pelo menos 24 horas. A amostra foi composta por 100 pacientes divididos em grupo de pacientes não reintubados e pacientes que cursaram com necessidade de retornar à VM. Foram reintubados 27 pacientes, 18 deles reintubados em até 48 horas após extubação. A idade, diabetes, obesidade, tempo de VM até a extubação e frequência respiratória (FR) foram variáveis que apresentaram diferença estatisticamente significativa entre grupos (p < 0,05), porém não puderam ser apontadas como fatores de risco independentes de retorno à ventilação. A reintubação foi associada à necessidade de traqueostomias (TQT) (p < 0,001), maior tempo de permanência em VM (p < 0,001), internação prolongada na UTI (p < 0,001) e mortalidade (p < 0,005). Idade, presença de diabetes, obesidade, maior tempo de VM e FR pré-extubação mais elevada foram as variáveis relacionadas à reintubação. Este evento foi diretamente associado a piores desfechos como necessidade de TQT, maior dependência de VM, internação prolongada na UTI e mortalidade. (AU)


Assuntos
Humanos , Ventilação , Extubação , Respiração Artificial , Traqueostomia , Fatores de Risco , Intubação
12.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1353144

RESUMO

Introduction: Identification of predictors for successful extubation in an Intensive Care Unity and use of Brain Natriuretic Peptides (BNP) in predicting mechanical ventilation weaning and extubation outcome. Aims: Evaluation of the effect of variables such as patient ́s age, severity score, use of sedation, use of vasoactive drugs, hydric balance, blood gas data, days under mechanical ventilation, the occurrence of adverse events and plasma BNP levels on the success of extubation.Method: A prospective cohort study of adult patients admitted to a 12- bed-general ICU, from April 1st 2016 to August 10th 2017, under mechanical ventilation for > 24 h, accompanied until discharge or death. Clinical variables were analyzed and BNP was assessed before initiation of Spontaneous Breathing Trial (SBT) and then again before extubation. Statistical Analysis: a descriptive and comparative data analysis, univariate and logistic regression analysis for verification of variables independently related to successful extubation (p < 0.05).Results: Study of 105 patients, mean age of 53.9 ± 19.8 years, 81% of success in extubation; the overall mortal-ity rate of 11.4%; variables associated to successful extubation: age, APACHE II, SAPS II, days of hospitalization before ICU admittance, days under mechanical ventilation, days of stay in ICU and occurrence of nosocomial infec-tion (p < 0.05); BNP levels were lower in patients with successful extubation although not statistically significant; multivariate analysis showed that patient's age and days of hospitalization before ICU admittance were each in-dependently linked to extubation failure; APACHE II score and days of hospitalization before ICU admittance were each independently associated to risk of death.Conclusion: Despite being older and with higher severity scores, patients had a higher success rate in extubation than found in similar studies. However, the mortality rate in cases of failed extubation was higher. Data obtained was in agreement to studies that suggested that patient ́s age, severity score, days of hospitalization before ICU admittance, days of stay in ICU, days under MV and infection occurrence were all variables associated as much extubation failure as to risk of death. A direct association between BNP levels and successful extubation and the usefulness of assessing BNP in the conduction of WMV was not confirmed. (AU)


Introdução: Identificação de fatores preditivos do sucesso da extubação em Unidade de Terapia Intensiva e uso do Peptídeo Natriurético Cerebral (BNP) como preditor do sucesso do desmame da ventilação mecânica e extubação.Objetivo: Avaliação do efeito de variáveis como idade, escores de gravidade, uso de sedação, uso de drogas va-soativas, balanço hídrico, gasometria, dias sob ventilação mecânica, ocorrência de eventos adversos e níveis plas-máticos de BNP no sucesso da extubação .Método: Estudo de coorte prospectivo de pacientes adultos internados em UTI geral com 12 leitos, de 1º de abril de 2016 a 10 de agosto de 2017, sob ventilação mecânica (VM) por > 24 horas, acompanhados até a alta ou óbito. Variáveis clínicas foram analisadas e o BNP dosado antes do início do Teste de Respiração Espontânea (TRE) e, novamente, antes da extubação. Análise estatística: análise descritiva e comparativa dos dados, análise univariada e regressão logística para verificação de variáveis independentemente relacionadas ao sucesso da extubação (p <0,05).Resultados: Avaliados 105 pacientes, idade média 53,9 ± 19,8 anos, sucesso na extubação de 81%; taxa de mortalidade geral de 11,4%; variáveis associadas ao sucesso da extubação: idade, APACHE II, SAPS II, dias de internação antes da admissão na UTI, dias em ventilação mecânica, dias de permanência na UTI e ocorrência de infecção hospitalar (p <0,05); os níveis de BNP foram mais baixos em pacientes com sucesso da extubação, embora não estatisticamente significativos; a análise multivariada mostrou que as variáveis, idade e dias de internação, antes da admissão na UTI, estavam, independentemente, ligadas ao fracasso da extubação; as variáveis APACHE II e dias de internação antes da admissão na UTI estavam, independentemente, associados ao risco de morte.Conclusão: Apesar de mais velhos e com escores de gravidade mais elevados, nossos pacientes apresentaram maior taxa de sucesso na extubação quando comparados a estudos semelhantes. No entanto, a taxa de mortalidade em casos de falha da extubação foi maior. Os dados obtidos estão de acordo com estudos que sugerem que variá-veis como idade, escores de gravidade, dias de internação antes da admissão na UTI, dias de permanência na UTI, dias em VM e ocorrência de infecção estão associadas tanto ao fracasso de extubação quanto ao risco de morte. Não foi possível confirmar a associação direta entre os níveis plasmáticos de BNP e o sucesso da extubação, assim como sua utilidade na condução do desmame da ventilação mecânica. (AU)


Assuntos
Humanos , Respiração Artificial , Desmame do Respirador , Mortalidade , Peptídeo Natriurético Encefálico , Cuidados Críticos , Extubação , Escore Fisiológico Agudo Simplificado , Unidades de Terapia Intensiva
13.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(3): 445-456, jul.-set. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1347297

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a utilidade do pico de fluxo da tosse para predizer o desfecho da extubação em pacientes que obtiveram sucesso no teste de respiração espontânea. Métodos: A busca cobriu as bases de dados científicos MEDLINE, Lilacs, Ibecs, Cinahl, SciELO, Cochrane, Scopus, Web of Science e literatura cinzenta. Utilizaram-se os critérios Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies para avaliar a qualidade da metodologia e o risco de viés dos estudos. A heterogeneidade estatística da razão de verossimilhança (LR) e razão de chance diagnóstica (RCD) do diagnóstico foram avaliadas com utilização de gráficos em floresta, teste Q de Cochran e um gráfico crosshair summary Receiver Operating Characteristic, utilizando um modelo com múltiplos pontos de corte. Resultados: Inicialmente obteve-se, nas bases de dados, um total de 3.522 referências; dentre estas, selecionaram-se para análise qualitativa 12 estudos que incluíram 1.757 participantes. Muitos estudos apresentavam um risco de viés incerto em termos da seleção de pacientes e do fluxo e tempo. Dentre os 12 estudos incluídos, sete tinham alto risco e cinco risco incerto para o item padrão de referência. O desempenho diagnóstico do pico de fluxo da tosse para o resultado da extubação foi baixo a moderado quando se consideram os resultados de todos os estudos incluídos, com +LR de 1,360 (IC95% 1,240 - 1,530), -LR de 0,218 (IC95% 0,159 - 0,293) e razão de chance diagnóstica de 6,450 (IC95% 4,490 - 9,090). Uma análise de subgrupos que incluiu somente estudos com valores de corte entre 55 e 65 L/minuto demonstrou desempenho ligeiramente melhor, porém ainda moderado. Conclusão: A avaliação do pico de fluxo da tosse, considerando valor de corte entre 55 e 65 L/minuto, pode ser útil como medida complementar antes da extubação. São necessários estudos com melhor delineamento para elucidar o melhor método e equipamento para registrar o pico de fluxo da tosse, assim como o melhor ponto de corte.


Abstract Objective: This systematic review was designed to assess the usefulness of cough peak flow to predict the extubation outcome in subjects who passed a spontaneous breathing trial. Methods: The search covered the scientific databases MEDLINE, Lilacs, Ibecs, Cinahl, SciELO, Cochrane, Scopus, Web of Science and gray literature. The Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies was used to assess the methodological quality and risk of study bias. The statistical heterogeneity of the likelihood (LR) and diagnostic odds ratios were evaluated using forest plots and Cochran's Q statistic, and a crosshair summary Receiver Operating Characteristic plot using the multiple cutoffs model was calculated. Results: We initially retrieved 3,522 references from the databases; among these, 12 studies including 1,757 subjects were selected for the qualitative analysis. Many studies presented an unclear risk of bias in the "patient selection" and "flow and time" criteria. Among the 12 included studies, seven presented "high risk" and five "unclear risk" for the item "reference standard." The diagnostic performance of the cough peak flow for the extubation outcome was low to moderate when we considered the results from all included studies, with a +LR of 1.360 (95%CI 1.240 - 1.530), -LR of 0.218 (95%CI 0.159 - 0.293) and a diagnostic odds ratio of 6.450 (95%CI 4.490 - 9.090). A subgroup analysis including only the studies with a cutoff between 55 and 65 L/minute showed a slightly better, although still moderate, performance. Conclusion: A cough peak flow assessment considering a cutoff between 55 and 65L/minute may be useful as a complementary measurement prior to extubation. Additional well-designed studies are necessary to identify the best method and equipment to record the cough peak flow as well as the best cutoff.


Assuntos
Humanos , Tosse , Extubação , Desmame do Respirador , Curva ROC
14.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(3): 422-427, jul.-set. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1347300

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar se há associação entre o balanço hídrico nas 48 horas após a extubação e a falha da extubação. Métodos: Este é um estudo de coorte prospectiva que incluiu os pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva de um hospital terciário no sul do Brasil entre março e dezembro de 2019. Incluíram-se os pacientes que necessitaram de ventilação mecânica por pelo menos 24 horas e foram extubados durante o período do estudo. O desfecho primário foi falha da extubação, considerada como necessidade de reintubar dentro das primeiras 72 horas após a extubação. O desfecho secundário foi um desfecho combinado de falha da extubação ou necessidade de ventilação não invasiva terapêutica. Resultados: Foram incluídos 101 pacientes. Observou-se falha da extubação em 29 (28,7%) deles. Na análise univariada, pacientes com balanço hídrico negativo acima de 1L no período de 48 horas após a extubação tiveram menor taxa de falha da extubação (12,0%), em comparação a pacientes com balanço hídrico negativo nas 48 horas após a extubação menor que 1L (34,2%; p = 0,033). A duração da ventilação mecânica e o balanço hídrico negativo nas 48 horas após a extubação inferior a 1L se associaram com falha da extubação na análise multivariada quando corrigido pelo Simplified Acute Physiology Score 3. Quando avaliou-se o desfecho combinado, apenas o balanço hídrico nas 48 horas pós-extubação inferior a 1L manteve associação, quando corrigido pelo Simplified Acute Physiology Score 3 e duração da ventilação mecânica. Conclusão: O balanço hídrico nas 48 horas após a extubação se associa com falha da extubação. São necessários mais estudos para avaliar se evitar um balanço hídrico positivo nesse período poderia melhorar os desfechos do desmame.


ABSTRACT Objective: To assess whether there is an association between 48-hour postextubation fluid balance and extubation failure. Methods: This was a prospective cohort study that included patients admitted to the intensive care unit of a tertiary hospital in southern Brazil from March 2019 to December 2019. Patients who required mechanical ventilation for at least 24 hours and who were extubated during the study period were included. The primary outcome was extubation failure, considered as the need for reintubation in the first 72 hours after extubation. The secondary outcome was a combined outcome with extubation failure or the need for therapeutic noninvasive ventilation. Results: A total of 101 patients were included. Extubation failure was observed in 29 (28.7%) patients. In univariate analysis, patients with a negative 48-hour postextubation fluid balance higher than one liter had a lower rate of extubation failure (12.0%) than patients with a negative 48-hour postextubation fluid balance lower than 1L (34.2%; p = 0.033). Mechanical ventilation duration and negative 48-hour postextubation fluid balance lower than one liter were associated with extubation failure when corrected for Simplified Acute Physiology Score 3 in multivariate analysis. When we evaluated the combined outcome, only negative 48-hour postextubation lower than 1L maintained an association when corrected for for Simplified Acute Physiology Score 3 and mechanical ventilation duration. Conclusion: The 48-hour postextubation fluid balance is associated with extubation failure. Further studies are necessary to assess whether avoiding positive fluid balance in this period might improve weaning outcomes.


Assuntos
Humanos , Respiração Artificial , Extubação , Equilíbrio Hidroeletrolítico , Estudos Prospectivos , Estudos de Coortes
15.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(2): 304-311, abr.-jun. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1280170

RESUMO

RESUMO Para a extubação orotraqueal em pacientes pediátricos, é fortemente recomendada a avaliação de sua prontidão. No entanto, a utilização de um dispositivo ou prática que fosse superior ao julgamento clínico ainda não foi determinada com exatidão. Assim, é importante realizar uma revisão sobre as técnicas preditoras de escolha na prática clínica para prever a falha de extubação orotraqueal em pacientes pediátricos. A partir de uma busca nas bases de dados PubMed®, Biblioteca Virtual em Saúde, Cochrane Library e Scopus, realizamos um levantamento das variáveis preditoras de falha de extubação orotraqueal mais comumente utilizadas na prática clínica em pacientes pediátricos. Dos oito preditores descritos, observamos três mais usados: teste de respiração espontânea, índice de respiração rápida e superficial e pressão inspiratória máxima. Embora a disparidade dos dados apresentados nos estudos tenha inviabilizado um tratamento estatístico, foi possível, a partir desse meio, descrever e analisar o desempenho desses testes.


ABSTRACT For extubation in pediatric patients, the evaluation of readiness is strongly recommended. However, a device or practice that is superior to clinical judgment has not yet been accurately determined. Thus, it is important to conduct a review on the techniques of choice in clinical practice to predict extubation failure in pediatric patients. Based on a search in the PubMed®, Biblioteca Virtual em Saúde, Cochrane Library and Scopus databases, we conducted a survey of the predictive variables of extubation failure most commonly used in clinical practice in pediatric patients. Of the eight predictors described, the three most commonly used were the spontaneous breathing test, the rapid shallow breathing index and maximum inspiratory pressure. Although the disparity of the data presented in the studies prevented statistical treatment, it was still possible to describe and analyze the performance of these tests.


Assuntos
Humanos , Criança , Desmame do Respirador , Extubação , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica
16.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 11(1): 155-162, Fev. 2021. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1253130

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os benefícios da ventilação mecânica em neonatos prematuros se complementam com o sucesso na sua retirada. OBJETIVO: Avaliar os parâmetros ventilatórios e gasométricos pré extubação e identificar possíveis fatores que possam contribuir na decisão da extubação endotraqueal em recém-nascidos prematuros até 32 semanas. MÉTODOS: Tratase de um estudo prospectivo, de caráter observacional. A amostra do estudo foi selecionada de forma não probabilística. Foram incluídos prematuros com idade gestacional até 32 semanas, e em ventilação mecânica invasiva por no mínimo 24 horas. E os critérios de exclusão foram recém-nascidos com malformações, cardiopatias e os transferidos para outros hospitais antes da primeira extubação eletiva. Os dados sobre o diagnóstico clínico, dados vitais, parâmetros da ventilação mecânica e gasometria arterial, registrado em uma ficha elaborada pelos pesquisadores e coletados diariamente, uma vez por dia desde o primeiro dia de ventilação mecânica invasiva até o momento de retirada do tubo endotraqueal, sendo o recém-nascido acompanhado até 7 dias após a extubação. O desmame e a extubação seguiu o protocolo da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) (presença de respiração espontânea regular e com reflexo de tosse, FiO2 < 40% para manter saturação 90%; pressão inspiratória entre 15 ­ 18 cmH2O; FR=15 a 20 ipm; pH > 7,25 mmHg e PaCO2 < 50 mmHg). RESULTADOS: Dos 20 recém-nascidos prematuros incluídos no estudo, 14 eram do sexo masculino, a média de idade gestacional foi de 28,9± 2,12 semanas e a média do peso ao nascimento foi 1069,5g ± 375,5. Em 75% dos casos, a intubação foi devido à síndrome do desconforto respiratório neonatal. Do total da amostra, 40% apresentaram. Não houve diferença significativa entre os grupos sucesso e falha na extubação, quanto aos dados ventilatórios e gasométricos analisados pré e pós extubação (p>0,05). Na regressão logística, observou-se que a fração inspirada de oxigênio (p= 0,03) e a pressão média de vias aéreas (p= 0,03) apresentaram significância como preditor para extubação. O tempo de uso da ventilação mecânica invasiva não apresentou significância estatística (p=0,06), para o desfecho avaliado. CONCLUSÃO: Neste estudo, os parâmetros mínimos ventilatórios como FiO2 e MAP se relacionam diretamente com o sucesso da extubação, bem como estar atento às condições clínicas do paciente auxiliam a equipe a nortear o desmame e programar uma extubação mais criteriosa e segura.


INTRODUCTION: The benefits of mechanical ventilation in preterm infants are complemented by successful extraction. OBJECTIVE: To evaluate ventilatory and gasometric parameters before extubation and to identify possible factors that may contribute to the endotracheal extubation decision in preterm infants up to 32 weeks. METHODS: This is a prospective observational study. The study sample was selected in a non-probabilistic way. Preterm infants with a gestational age of up to 32 weeks and invasive mechanical ventilation for at least 24 hours were included. Exclusion criteria were newborns with malformations, heart disease, and those transferred to other hospitals before the first elective extubation. Weaning and extubation followed the protocol of the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) (presence of regular spontaneous breathing with a cough reflex, FiO2 <40% to maintain 90% saturation; inspiratory pressure between 15-18 cmH2O; RR = 15 to 20 ipm; pH> 7.25 mmHg and PaCO2 <50 mmHg). The newborn was followed up to 7 days after extubation. RESULTS: 20 preterm newborns were included, in 75% of the cases intubation was due to neonatal respiratory distress syndrome. Of the total sample, 40% were unsuccessful. In the logistic regression, it was observed that the inspired oxygen fraction (p = 0.03) and the mean airway pressure (p = 0.03) showed significance as a predictor of extubation. The time of use of invasive mechanical ventilation was not statistically significant (p = 0.06) for the evaluated result. CONCLUSION: In this study, ventilatory and blood gas parameters did not influence the success or failure outcome. However, these data associated with the patient's condition can help guide and schedule safer extubation.


Assuntos
Extubação , Recém-Nascido Prematuro , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal
17.
Rev. bras. enferm ; 74(1): e20180998, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1149711

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to analyze the validity of a nursing care instrument content for unplanned extubation prevention in Intensive Care Units. Methods: a methodological study carried out with 40 nurses, containing 26 interventions distributed in the components: agitation/delirium/pain management; respiratory device stability; weaning from sedation and spontaneous breathing assessment; human resource management. Content Validity Index, average and universal proportion, and Fleiss' Kappa coefficient were applied. Results: Brazilian female experts stood out, with an average age of 44.9 years and a standard deviation of 7.75 years. Two interventions did not reach a valid Content Validation Index (≥0.78), when considering the set of evaluated criteria. A universal agreement of 4.0% was identified among Brazilians and 26.6% among foreigners. Conclusions: the instrument is relevant and represents "unplanned extubation prevention in Intensive Care Units", which can be implemented in Brazil and in Latin countries, in Brazilian and foreign versions.


RESUMEN Objetivos: analizar la validez de contenido de un instrumento de cuidados de enfermería para la prevención de extubación no planificada en una Unidad de Cuidados Intensivos. Métodos: estudio metodológico, con 40 enfermeras, conteniendo 26 intervenciones distribuidas en los componentes: manejo de la agitación/delirio/dolor; estabilidad del dispositivo respiratorio; destete de la sedación, evaluación de la respiración espontánea; gestión de recursos humanos. Se aplicaron Índice de Validez de Contenido, proporción media y universal y Coeficiente Kappa. Resultados: destacaron las especialistas brasileñas, con edad promedio de 44,9 años, y desviación estándar de 7,75 años. Dos intervenciones no alcanzaron un Índice de Validación de Contenido válido (≥ 0,78), al considerar el conjunto de criterios evaluados. Se identificó concordancia universal de 4.0% entre brasileños y 26.6% entre extranjeros. Conclusiones: el instrumento es relevante y representa el contenido "prevención de extubación no planificada en una Unidad de Cuidados Intensivos", que puede ser implementado en Brasil y en países latinos, en versiones brasileñas y extranjeras.


RESUMO Objetivos: analisar a validade do conteúdo de um instrumento de cuidados de enfermagem para prevenção de extubação não planejada em Unidade de Terapia Intensiva. Métodos: estudo metodológico, com 40 enfermeiros, contendo 26 intervenções distribuídas nos componentes: gestão da agitação/delirium/dor; estabilidade do dispositivo respiratório; desmame da sedação e avaliação da respiração espontânea; gestão de recursos humanos. Aplicou-se Índice de Validade de Conteúdo, proporção média e universal, e Coeficiente Kappa. Resultados: destacaram-se especialistas brasileiros, femininos, com idade média de 44,9 anos e desvio padrão de 7,75 anos. Duas intervenções não atingiram Índice de Validação de Conteúdo válido (≥0,78), quando considerado o conjunto dos critérios avaliados. Identificou-se acordo universal de 4,0% entre os brasileiros e de 26,6% entre os estrangeiros. Conclusões: o instrumento é relevante e representa o conteúdo "prevenção de extubação não planejada em Unidade de Terapia Intensiva", podendo ser implementado no Brasil e em países latinos, nas versões brasileira e estrangeira.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Extubação , Unidades de Terapia Intensiva , Brasil , Fatores de Risco
18.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(5): 652-659, Set.-Dec. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1135070

RESUMO

Abstract Objective: To present the characteristics of pediatric patients with chronic and irreversible diseases submitted to palliative extubation. Method: This is a descriptive analysis of a series of patients admitted to a public pediatric hospital, with chronic and irreversible diseases, permanently dependent on ventilatory support, who underwent palliative extubation between April 2014 and May 2019. The following information was collected from the medical records: demographic data, diagnosis, duration and type of mechanical ventilation; date, time, and place of palliative extubation; medications used; symptoms observed; and hospital outcome. Results: A total of 19 patients with a mean age of 2.2 years were submitted to palliative extubation. 68.4% of extubations were performed in the ICU; 11 patients (57.9%) died in the hospital. The time between mechanical ventilation withdrawal and in-hospital death ranged from 15 minutes to five days. Thirteen patients used an orotracheal tube and the others used tracheostomy. The main symptoms were dyspnea and pain, and the main drugs used to control symptoms were opioids and benzodiazepines. Conclusions: It was not possible to identify predictors of in-hospital death after ventilatory support withdrawal. Palliative extubation requires specialized care, with the presence and availability of a multidisciplinary team with adequate training in symptom control and palliative care.


Resumo Objetivo: Apresentar as características de pacientes pediátricos portadores de doenças crônicas e irreversíveis submetidos a extubação paliativa. Método: Trata-se de análise descritiva de uma série de casos de pacientes internados em hospital público pediátrico, portadores de doenças crônicas e irreversíveis, dependentes de forma permanente de suporte ventilatório e que foram submetidos a extubação paliativa entre abril de 2014 e maio de 2019. Foram coletadas as seguintes informações do prontuário: dados demográficos, diagnóstico, duração e tipo de ventilação mecânica; data, hora e local de realização da extubação paliativa, medicamentos utilizados, sintomas observados e desfecho hospitalar. Resultados: 19 pacientes com idade média de 2,2 anos foram submetidos a extubação paliativa. 68,4% das extubações foram realizadas dentro da UTI, 11 pacientes (57,9%) evoluíram para óbito no hospital. O tempo entre a retirada de ventilação mecânica e o óbito hospitalar variou entre 15 minutos e 5 dias. 13 pacientes usavam tubo orotraqueal e os demais, traqueostomia. Os principais sintomas foram dispneia e dor e as principais drogas utilizadas para o controle dos sintomas foram os analgésicos opioides e benzodiazepínicos. Conclusões: Não foi possível identificar fatores preditores de óbito no hospital após a retirada do suporte ventilatório. A extubação paliativa demanda cuidado especializado com presença e disponibilidade de equipe multiprofissional com formação adequada em controle de sintomas e cuidados paliativos.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Cuidados Paliativos , Extubação , Respiração Artificial , Desmame do Respirador , Hospitais Pediátricos
19.
Conscientiae saúde (Impr.) ; 19(1): [e16415], nov. 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1223283

RESUMO

Introdução: A falha no processo de retirada da ventilação mecânica invasiva (VMI) está associada a desfechos adversos, como alta mortalidade hospitalar e custos elevados. Objetivo: Conhecer os fatores de risco para falha na extubação em adultos internados em UTI submetidos à VMI. Secundariamente, conhecer a taxa de reintubação orotraqueal (Re-TOT). Métodos: Estudo prospectivo, observacional, realizado em prontuários eletrônicos em um período de 11 meses em uma UTI adulto. Os testes Qui-quadrado ou Exato de Fischer compararam a Re-TOT, sexo e faixas etárias. Resultados: Prontuários de 224 adultos foram analisados, com média de idade 61,9±16,9 anos e 48,2% do sexo masculino. O principal motivo de internação foi por insuficiência respiratória aguda (33%). Mulheres foram susceptíveis à falha na extubação comparadas aos homens (21,5% vs. 10%, p= 0,019; respectivamente), e idade avançada. A Re-TOT foi de 31,5%. Conclusão: Sexo feminino e idade avançada foram fatores de risco para falha na extubação. A Re-TOT foi mais elevada que outros índices da literatura


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Extubação/efeitos adversos , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Insuficiência Respiratória/complicações , Desmame do Respirador , Fatores Sexuais , Estudos Prospectivos , Fatores Etários
20.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 10(4): 666-673, Nov. 2020. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1224463

RESUMO

O sucesso do desmame da ventilação mecânica invasiva (VMI) é definido pela manutenção da ventilação espontânea durante um período de pelo menos 48h após a interrupção da ventilação artificial. Considera-se insucesso ou falência do desmame, se o retorno à ventilação artificial for necessário neste período. OBJETIVO: Descrever o índice de sucesso de extubação de uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). MÉTODOS: Estudo descritivo, transversal e retrospectivo. A população do estudo foi composta por pacientes com idade superior à 28 dias de vida e inferior à 14 anos de idade de ambos os sexos, no Hospital Estadual da Criança (HEC), submetidos à VMI através do tubo orotraqueal (TOT) por mais de 24h e que passaram pelo processo de desmame, tendo como base, o protocolo de extubação, da unidade hospitalar, realizado no período de janeiro à agosto de 2017 e abril à julho de 2018. A análise de dados se deu por meio da estatística descritiva, calculando a média e os valores relativos. RESULTADOS: A amostra foi composta por 74 registros, o tempo médio do uso da VMI foi de 8,67 dias. Ao ser aplicado o teste de respiração espontânea para a realização da extubação, 82,3% crianças apresentaram alto índice de sucesso e 17,56% médio índice. Destas, 72,97%tiveram sucesso na extubação. CONCLUSÃO: Os registros que compuseram esta amostra demonstraram uma menor taxa de falha de extubação, correspondendo ao observado em outros serviços de referência.


The success of weaning from invasive mechanical ventilation (IMV) is defined by the maintenance of spontaneous ventilation for a period of at least 48 hours after the interruption of artificial ventilation. Weaning is considered a failure or failure if a return to artificial ventilation is necessary during this period. OBJECTIVE: To describe the extubation success rate of a Pediatric Intensive Care Unit (PICU). METHODS: Descriptive, cross-sectional and retrospective study. The study population consisted of patients older than 28 days of age and younger than 14 years of age, of both sexes, in the Hospital Estadual da Criança (HEC), Bahia, Brazil, who underwent IMV through the orotracheal tube (TOT) for more than 24 hours and who went through the process of weaning, based on the extubation protocol, of the hospital unit, carried out from January to August 2017 and April to July 2018. Data analysis was done through descriptive statistics, calculating the mean and values relative. RESULTS: The sample consisted of 74 records, the mean time of using IMV was 8.67 days. When the spontaneous breathing test was applied to perform extubation, 82.3% children had a high success rate and 17.56% a medium rate. Of these, 72.97% were successful in extubation. CONCLUSION: The records that comprised this sample showed a lower rate of extubation failure, corresponding to that observed in other reference services.


Assuntos
Extubação , Desmame , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica
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